29 de novembro de 2015

"Em muitos casos, o problema do paciente é fundamentalmente emocional"

Moriguchi é considerado um dos maiores
especialistas em saúde.
Foto: Júlio Cordeiro/Agência RBS
Em entrevista ao caderno dominical Donna, do jornal Zero Hora, o médico Emílio Moriguchi, de 57 anos, relata a importância da relação amigável entre o profissional da área da saúde e os pacientes. Este bate-papo leve, mas repleto de sabedoria, com a jornalista Mariana Kalil se encaixa perfeitamente na proposta de uma das reportagens da nossa querida Exceção - elaborada por esta que vos escreve - que passa pelos ajustes finais.
Clique aqui ao lado e confira a entrevista completa: Emílio Moriguchi fala a Donna.

25 de novembro de 2015

#meuamigosecreto

Nesta quarta-feira, Dia de Combate à Violência contra a Mulher, uma campanha nas redes sociais está chamando a atenção para o machismo velado. Com a hashtag #meuamigosecreto, as internautas são convidadas a etiquetar postagens que revelem atitudes preconceituosas, mas consideradas normais. A ideia é mostrar como a ideologia violenta se disfarça no dia a dia.
Os exemplos que encontrei abordam, em sua maioria, situações envolvendo o corpo feminino. São palavras e atitudes que expressam a concepção da mulher como um pedaço de carne a ser dominado e consumido. Às vezes, são justificadas como sendo "ah, coisa de homem" ou natural "afinal, se ela sai assim de casa, deve estar querendo...".
Este ano de 2015 tem sido de muitas reflexões. Tem sido incômodo. Os "amigos" estão sendo revelados e a brincadeira está perdendo a graça. Se um homem não merece ter suas inseguranças exploradas e seus desejos reprimidos, não merece ser julgado pela sua aparência, nem ter que cuidar com decotes e comprimentos, sob o risco de ser violentado, por que uma mulher não está livre para andar como quiser?



18 de novembro de 2015

Quase pronta!

E depois de pesquisas incessantes e muitas entrevistas, a minha reportagem está sendo finalizada. Para os que não lembram, o foco era homossexualismo e o tradicionalismo gaúcho.
Posso adiantar que os leitores ficaram surpresos, tanto quando eu, com o resultado apresentado. Não desejo ter respostas prontas, mas sim argumentos para lhes dar lados a seguir.

Espero que, assim como eu, vocês gostem do resultado. 
Ansiosa para ver a reportagem publicada e curiosa para saber o que os leitores acharam dela. 

16 de novembro de 2015

Desabafo: levei um bolo!

Os imprevistos sempre aparecem quando estamos trabalhando com pessoas. Nem sempre o que planejamos é o que será concretizado. Isso até é comum no Jornalismo. Tem fonte que promete ajudar e cai fora, tem fonte que não sabe se expressar ou não entende as perguntas, tem fonte que só fala o que quer, não abre o jogo como gostaríamos. Em algumas vezes, isso acaba interferindo diretamente no gancho que o texto vai ter.

14 de novembro de 2015

Primeiros passos


A Banda Marcial da Escola Estadual de Ensino Médio Santa Cruz foi criada em 2010, porém sua primeira apresentação ocorreu em abril de 2011.

Vamos conferir como foi? 

13 de novembro de 2015

Sobreviventes



Entre as novidades desta sexta-feira, está o lançamento do clipe do cover da música 'Survivor', da antiga banda 'Destiny's Child'. Na interpretação de Clarice Falcão, a canção ganha aparência de hino ao empoderamento feminino. No vídeo, estão mulheres sem maquiagem, gordas, magras, escuras, claras... Sem a parte de cima da roupa e com um batom vermelho, arriscam poses e pinturas.
A tradução da música apresenta a ideia de uma mulher que termina um relacionamento abusivo e "sobrevive". A produção, que está emocionando nas redes sociais, é quase um manifesto contra os padrões machistas e as expectativas sociais que tendem a enxergar a mulher como um ser frágil, dependente sentimental e financeiramente do homem.
Gostei da ideia e tem tudo a ver com a reportagem que estou produzindo para a próxima Exceção. Acho até graça de pensar na coincidência (?) do dia escolhido para o lançamento: sexta-feira, 13. Seria uma sutil homenagem àquelas que foram perseguidas e mortas, acusadas de serem bruxas, feiticeiras? Seria um elogio àquelas que hoje ousam romper com os rótulos?

Quem, eu?

Você conhece a história de Fernando Aguzzoli? Em 2009, um diagnóstico mudou completamente a vida do estudante de Filosofia. Naquele ano, sua avó descobriu que era portadora do mal de Alzheimer. Não satisfeito com os cuidados de um profissional especializado, Fernando decidiu largar emprego e faculdade para cuidar da avó. Com o passar dos anos muitas histórias surgiram, e deram origem ao livro “Quem, eu?” escrito pelo neto. Nele, Aguzzoli traz relatos da convivência com Dona Nilva. Um dos trechos você confere logo abaixo:
Vovó seguidamente queria ir pra casa - a casa que ela recordava era a da infância, que nem existia mais - para junto de seus pais e avós - que já tinham morrido há décadas! Até que um dia...
Vó: Eu quero ir pra casa!
Eu: Mas vó, tu tá em casa!
Vó: Não. Eu quero ir pra minha casa agora. Eu não sei o que aqueles meus casacos estão fazendo nesse armário, nem essas minhas bijuterias aqui na cômoda, mas eu quero ir pra minha casa agora!
- pra evitar discussão -
Eu: Ok, então deixa eu te ajudar a fazer a mala.
- pego a mala e começo a dobrar as roupas enquanto conversamos e rimos -
Vó: Aquele casaco ali também é meu ó!
Eu: Aquele é da mãe.
Vó: Que mãe o que...É MEU!
Eu: Ai Deus, nem te serve, mas ok! haha.
- dali cinco minutos -
Eu: VÓ, TU TÁ COLOCANDO TUDO O QUE DOBREI DE VOLTA NOS CABIDES?
Vó: Sim Fernando, quer que eu deixe jogado na mala?
Eu: Mas tu não ia sair?
Vó: Não, tu tá confundindo tudo...eu to chegando agora!
Eu: Ai meu SANTO, vai ver estou confundindo mesmo...foi a viagem mais rápida que já fiz!

Fernando Aguzzoli é um dos cases da revista Exceção. Na reportagem você vai conferir mais detalhes do dia a dia entre avó e neto e o motivo que levou ele a largar tudo para se dedicar a Vovó Nilva.


Dia de comemoração para os Psicopedagogos


Ontem, 12 de Novembro, foi dia do Psicopedagogo, profissional capaz de atuar de forma preventiva e terapêutica, a fim de compreender os processos do desenvolvimento e das aprendizagens humanas. Ele investiga, acompanha, intervém no processo de aprendizagem, possibilitando o aprender, buscando possibilidades e contribuindo com o despertar de potencialidades. O psicopedagogo pode atuar em diferentes campos de ação, situando-se tanto na Saúde como na Educação. A psicopedagoga Claudia Zirbes foi entrevistada em uma da reportagens desta edição da Exceção. Ela buscou se formar na área para se especializar no tratamento do filho Guilherme, portador de autismo. “O curso contribuiu através de alguns referenciais teóricos para que eu adquirisse uma visão mais organizada do desenvolvimento humano, o que me ajudou a entender as lacunas, desvios e excessos que ocorrem com o desenvolvimento atípico característico do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)”.

Medicina e Espiritualidade: relação em debate

As relações entre ciência médica e religião estarão em debate nos dias 20 e 21 deste mês, sexta-feira e sábado. O evento, denominado Jornada sobre Medicina e Espiritualidade, acontece no Centro Universitário Univates, em Lajeado. A abertura da jornada ocorre às 19h de sexta-feira. No sábado, as atividades serão realizadas pela manhã, das 8h ao meio-dia.
O evento é apenas mais um exemplo de como a religiosidade vem ganhando espaço em um ambiente predominantemente dominado pela ciência. A programação completa da Jornada sobre Medicina e Espiritualidade você confere aqui

11 de novembro de 2015

Parceria pela capa

Aproveitei o intervalo do trabalho, agora à tarde, para fazer uma nova tentativa de garantir a capa da nossa próxima edição. Cheguei um tanto tímida, pedindo licença para tirar uma foto "bem rapidinho" (sabia que, em meia hora, seria intervalo do pessoal). Depois de alguns cliques, quando expliquei que se tratava da possível primeira página da Revista Exceção, os fotógrafos se agitaram dentro do estúdio.
Um instalava o flash, outro pegava um pedaço de fita isolante, eu puxava um banquinho... E assim, numa parceria com os queridos Samuel Reschke e Fábio Goulart, produzimos algumas opções que serão avaliadas pela turma. Como é bom trabalhar com gente talentosa, apaixonada e pró-ativa. Neste post, fica registrada minha gratidão pelos minutos compartilhados.


9 de novembro de 2015

Hora de mudar

Somos exceções quando temos intenções diferentes dos muitos que nos cercam. Mudanças de hábitos, de rotina, de vida. A hora de mudar começa quando não nos sentimos mais felizes com a história que estamos escrevendo e toda transformação não precisa começar, necessariamente, em uma segunda-feira.

Na Exceção deste ano você vai conhecer pessoas que largaram a cômoda vida para aventurar-se consigo mesmo. 
Foto: Reprodução Google

5 de novembro de 2015

Meio que uma exceção

Sabe aquela vontade de, se pudesse, nunca precisar sair do lugar onde a gente viveu até então?
Eu tenho essa vontade. Por mim, moro o resto dos meus dias aqui, neste lugar: